segunda-feira, 29 de maio de 2017

Roger Moore

Morreu nesta terça-feira (23) aos 89 anos, o ator britânico Roger Moore. Ele ficou conhecido mundialmente pelo papel do agente secreto James Bond no cinema.
Uma vez Bond, sempre Bond. O “007” de Roger Moore era suave, carismático. Dono de um senso de humor seco e rápido, mais britânico impossível. Moore largou a escola aos 15 anos para se dedicar ao cinema. Participou de várias séries, como “O Santo”.
Até que recebeu a missão de substituir Sean Connery como o espião tão implacável quanto sedutor. Difícil interpretar o agente secreto mais famoso do mundo depois de um dos atores mais famosos do mundo. Mas a levantada de sobrancelha era irresistível. E Moore brilhou. Ninguém até agora interpretou o espião britânico por mais tempo. Foram sete filmes da série ao longo de 12 anos.
O ator esteve no Brasil para filmar “007 contra o foguete da morte”. Voltou, em 1991, como embaixador global do Unicefe nomeou Renato Aragão o primeiro embaixador do Fundo das Nações Unidas para as crianças no Brasil. E foi pelo trabalho humanitário que recebeu da rainha Elizabeth II o título de cavaleiro, em 2003. Ao contrário do personagem mais famoso, Roger Moore criticava as armas e a violência, mas disse que não tinha problemas de ficar para sempre associado a James Bond.
Numa entrevista recente, Moore foi perguntando quem era o Bond favorito dele. Respondeu Sean Connery. Depois, mudou de ideia e escolheu Daniel Craig. Com apenas quatro filmes no currículo, o intérprete atual ainda está longe de tirar o título de sir Roger Moore.
O anúncio da morte foi confirmado pelos três filhos de Moore. Num comunicado divulgado na internet, disseram que ele se foi depois de uma curta e valente batalha contra o câncer. E revelaram a vontade do pai de ser enterrado em Mônaco, onde morava. Nesta terça, o dia é de lamentações e tributos entre os muitos fãs de Roger Moore.

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